Chevrolet Vectra Collection
Estamos prestes a perder um ícone do mercado brasileiro. O moderno Cruze vai chegar em poucos meses para tomar o lugar do sedã que já foi s...
Estamos prestes a perder um ícone do mercado brasileiro. O moderno Cruze vai chegar em poucos meses para tomar o lugar do sedã que já foi sonho de consumo da classe média. Com esta grande mudança a Chevrolet finalmente começará seus planos de modernizar a gama nacional, que por efeitos da crise econômica da matriz precisou ter seus projetos colocados em segundo plano, o que a deixou bem defasada em relação à concorrência.
Sua primeira geração chegou em 1993 e já impressionava. O desenho da filial alemã transpirava modernidade com as linhas limpas, responsáveis também pela aerodinâmica bem-cuidada que ajudava no ótimo desempenho já nas versões de motor 2.0 8v, o do antecessor Monza. Mas a vedete dessa linha foi a esportiva GSi, que com seu visual diferenciado e seu eficiente 2.0 16v arrancava suspiros por onde passava. Infelizmente não chegou a durar três anos no mercado.
Foi na segunda geração que o modelo se consagrou. Idêntico ao Opel Vectra B europeu, ele conseguiu ser ainda mais eficiente que o primeiro (seu excelente Cx de 0,29 baixou para 0,28), mas com um desenho tão elegante e bem-feito que parece vistoso até hoje. E foi esta aura de requinte que o fez vender muito bem por muitos anos, até que começou a pedir um sucessor. Nesta época surgiu o primeiro Vectra Collection, em 2005, em cinza Mayon e muito bem-equipado.
Mas o excesso de custos limitou a nova evolução do sedã. Um sucessor todo novo geralmente fica muito mais sofisticado, portanto bem mais caro. Com isso, a forma de manter sua faixa de preço foi trazer o modelo menor, o então novo Astra europeu, e vendê-lo aqui como Vectra. E isso o fez passar a apelar ao desenho mais esportivo, retilíneo e imponente como mandavam os anos 2000. Uma vantagem foi ter trazido também o hatchback, que veio como Vectra GT.
E depois do leve face-lift de 2009, o chamado Vectra Next Edition faz sua despedida. O verde Lótus exclusivo já chama a atenção assim como os logotipos da série, enquanto a cabine traz bancos de couro diferenciados e manual do proprietário com capa de couro com o número do carro, de uma tiragem limitada a duas mil unidades. Como era de se esperar, seu pacote de itens é completo, e traz o 2.0 de 140 cv com câmbio automático de quatro marchas, por R$ 65.400.