Audi A5 Cabriolet

Os alemães da Audi estão muito entusiasmados com o expressivo crescimento de suas vendas no Brasil, e prova disso é que nós já estamos vendo...

Audi A5Os alemães da Audi estão muito entusiasmados com o expressivo crescimento de suas vendas no Brasil, e prova disso é que nós já estamos vendo os frutos dos planos deles em trazer vinte modelos ao país até o fim do ano. Poucos dias atrás o A5 veio em versão Sportback, logo depois foi a vez do cupê. Outro intervalo bem curto se passou e quem chega agora é o provavelmente o mais charmoso integrante da linha. Os fãs de dirigir ao ar livre agora recebem o renovado cabriolet surgido no último Salão de Frankfurt.

Suas exclusividades se restringem apenas ao quesito da capota removível, que no A5 Cabriolet abandona a tendência de teto rígido em favor da antiga capota de tecido, decisão provavelmente tomada mais pelo menor peso do sistema do que pelo ar nostálgico que na verdade não combina muito com este veículo. Porém, não se pode negar que perder o teto fez muito bem ao seu desenho, porque ele preservou a elegância sem exageros que se vê desde o antigo Audi Cabriolet dos anos 80. O parabrisa recebeu um defletor de vento para fazer o ar passar pelo carro com menor ruído, e a estrutura geral teve rigidez e segurança compensadas pela adoção de chapas de alumínio e airbags laterais. A capota tem acionamento elétrico permitido a até 50 km/h e que se faz em quinze segundos; seu recolhimento se faz no porta-malas, o que reduz sua capacidade de 380 litros para ainda ótimos 320 litros. Assim como os outros A5, ele já ostenta o leve face-lift de meia-vida da atual geração, mas ele segue apenas o cupê na estratégia de vir em versão única para o Brasil, sob o preço custando R$ 229.700.

Audi A5A cabine denota que este cabriolet não tem a pretensão de se passar por um modelo familiar, digno de viagens calmas e recheadas de mordomias como num BMW Série 6 ou Mercedes-Benz SL. O A5 aparece como uma versão do A4, e portanto seus arquirrivais são a Série 3 e o SLK, nesta versão sem teto. E, como tais conterrâneos, seu foco passa a ser a esportividade, esperando atrair uma clientela mais jovem que a dos irmãos maiores. Isso explica a escolha de revestimentos internos em preto e combinando com detalhes prateados, ajudando a compor a atmosfera high-tech iniciada touchscreen de 7” da central de entretenimento com GPS. Ele traz ar-condicionado automático, bancos esportivos em couro e Alcantara e sistema de som multimídia, mas o pacote de opcionais compensa seu preço com os sistemas eletrônicos: acesso ao carro e partida sem chave, ajuste de parâmetros de dirigibilidade, detecção de obstáculos nos pontos cegos e proteção em colisão iminente, entre outros. O motor é o mesmo 2.0 TFSI de 211 cv e 35,7 kgfm, com câmbio S-Tronic de sete marchas e dupla embreagem – ele faz 0 a 100 km/h em 7s3 e chega à máxima de 238 km/h.

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